Após uma semana encalhada, a plataforma Kulluk conseguiu ser reconectada ao rebocador da Shell (©The United States Coast Guard) |
Hoje, a plataforma foi reconectada ao rebocador, conseguiu sair da costa e agora está flutuando no mar. Três rebocadores adicionais e duas embarcações de resposta em caso de vazamento, além da Guarda Costeira dos EUA, estão de prontidão no local, mas avaliam as condições climáticas para saber como e quando agir.
Ben Ayliffe, da campanha do Ártico do Greenpeace, afirmou que “a plataforma pode ter desencalhado, mas depois desse incidente a reputação da Shell foi muito danificada. Chegou o momento do governo dos EUA agir e pedir que a Shell pare de explorar petróleo no polo norte, está claro que a prospecção de óleo no Ártico não pode ser realizada de uma forma segura.”
Este não é o primeiro contratempo com o qual a Shell se depara. Suas tentativas de prospecção de petróleo nos mares congelados de Chukchi e de Beaufort têm sido constantemente atingidas por acidentes. A empresa teve que lidar com navios-sonda encalhados, motores que pegaram fogo e falhas de segurança em equipamentos fundamentais.
“O incidente com a Kulluk tem levantado muitas dúvidas sobre o plano de segurança da Shell. Os investidores assistiram ao acidente e se perguntam por quanto tempo a empresa conseguirá manter um programa milionário de petróleo no Ártico que foi caracterizado por erros operacionais gigantescos”, disse Ayliffe.
Um dos mais importantes santuários do mundo, o Ártico está ameaçado pela indústria do petróleo. Para protegê-lo, o Greenpeace criou a petição "Salve o Ártico", uma campanha mundial que tem como objetivo coletar 3 milhões de assinaturas para pedir aos governantes que tornem o Ártico um santuário global, e que não permitam que seja explorado por petroleiras e pesca predatória.
Mais de 200 mil brasileiros já assinaram a petição. Se você ainda não assinou, clique na imagem abaixo, acesse e participe:
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